O Colapso da Evolução


Argumentos extraídos do livro: The Collapse of Evolution
Scott M. Huse
Tradução de trechos do livro, de David Bayless e Guido Cavalcanti
         É evidente agora que há mais do que suficiente evidência científica e bíblica para justificar a rejeição completa da coluna e da tabela de idades geológicas. A coluna geológica, que supostamente é a prova da evolução, é, em si mesmo, realmente fundada sobre a suposição da evolução; portanto é espalhafatosamente enredado num caso de raciocínio circular. Importantes descobertas recentes contradizem diretamente os preceitos fundamentais da coluna e da tabela de idades geológicas. Técnicas de datação radiométrica são baseadas em pressuposições em que não se pode confiar e, portanto, não oferecem validade científica à suposta antiguidade da Terra. Por isso, concluímos que a largamente aceita coluna e tabela de idades geológicas da história da Terra ficam essencialmente sem sentido.
Por outro lado, há dados convincentes disponíveis para apoiar o conceito de uma Terra relativamente nova. O criacionismo e catastrofismo bíblicos se conformam muito melhor com os fatos à mão do que o uniformitarismo1 evolucionário. O modelo de criação com sua ênfase correta no Dilúvio do Gênesis e eventos geológicos catastróficos associados, é a única explicação satisfatória que é capaz de explicar o complexo observado de estruturas, formações e feições fisionômicas geológicas na Terra hoje. Assim, a evidência verdadeira da geologia não testifica a evolução de modo algum, mas sim é um registro do poder terrível de Deus e julgamento justo do pecado.
36:2,3
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Muitos fósseis de plantas e animais encontrados nas rochas supostamente mais antigas, quando comparados com suas contrapartes vivas, mostram-se essencialmente iguais. Apesar de presumidas centenas de milhões de anos de evolução, o molusco Lingula, a estrela-do-mar, a barata, as bactérias e assim por diante, não diferem de maneira alguma dos seus ancestrais remotos, que, segundo se alega, viveram respectivamente, há 500, 250 e 600 milhões de anos! Verdades até o dia de hoje são as palavras de Charles Darwin, que admitiu nos seus escritos que:
Nenhuma mudança de espécie em outra está registrada...não podemos provar que uma única espécie tem-se mudado”.
38:6
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Para resumir, o registro de fósseis revela o aparecimento súbito de formas altamente diversas e complexas, sem ancestrais evolucionários; demonstra fixidez de espécies; é destituído das formas transicionais necessárias à teoria e providencia justificação suficiente para a rejeição da teoria evolucionária. Estes fatos, porém, estão em completo acordo com as expectativas do modelo bíblico de criação. As rochas proclamam mesmo: “Criação!”
46:1
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Para resumir, os geólogos mantêm que a paleontologia oferece a evidência mais importante para substanciar a teoria da evolução. Todavia, como temos mostrado, os fatos reais observados no registro de fósseis argumentam fortemente contra a evolução e a favor do criacionismo e catastrofismo bíblicos.
        O aparecimento súbito de diversas e avançadas formas de vida, sem ancestrais evolucionários; a permanência das espécies através do tempo; e a completa ausência de formas de transição no registro de fósseis testificam vigorosamente o criacionismo bíblico. Da mesma forma, as evidências de fossilização, tais como os mamutes lanosos, toros petrificados, árvores polistratas, marcações efêmeras, preservação de partes macias de animais, cemitérios de fósseis, e assim por diante, todas indicam a operação de um cataclismo aquoso mundial repentino e poderoso de proporções inigualadas—o Dilúvio de Gênesis! Portanto, a evidência fornecida pelo registro dos fósseis substancia o conto bíblico de criação e o Dilúvio enquanto ao mesmo tempo refuta integralmente a evolução e o uniformitarismo.
54:2,3
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A evidência de que o sistema Terra-Sol foi projetado por Deus excede em muito qualquer possibilidade de que tudo se ajuntou por mero acaso. Examinaremos aqui alguns detalhes do sistema Terra-Sol que, pela aparência, foram projetados especificamente, e com muito cuidado, com o único propósito de dar apoio à vida:
1. A Terra é posicionada justamente à distância correta do sol para que recebamos exatamente a quantidade correta de calor para sustentar a vida. Os outros planetas do nosso sistema solar ou ficam muito perto (muito quente) do sol ou muito longe (muito frio) para sustentar a vida.
2. Qualquer mudança apreciável na velocidade de rotação da Terra tornaria a vida impossível. Por exemplo, se a Terra girasse a 1/10 da sua velocidade presente, toda a vida na forma de plantas ou seria inteiramente queimada durante o dia ou congelada à noite.
3. Variações de temperatura são mantidas dentro de limites razoáveis devido à órbita quase circular da Terra em redor do Sol.
4. Extremos de temperatura são moderados ainda mais pelo vapor de água e dióxido de carbono na atmosfera, que produzem um efeito de estufa.
5. A Lua gira em redor da Terra à distância de uns 385.000 km, ocasionando marés inofensivas na Terra. Se a Lua fosse situada a 1/5 desta distância, os continentes seriam completamente submergidos duas vezes por dia!
6. A espessura da crosta da Terra e a profundidade dos oceanos parecem ser projetadas com muito cuidado. Aumentos na espessura ou profundidade de apenas poucos metros modificariam tão drasticamente a absorção de oxigênio livre e dióxido de carbono, que a vida de plantas e animais não poderia existir.
7. O eixo da Terra é inclinado 23½ graus da perpendicular ao plano da sua órbita. Esta inclinação, combinada com a revolução da Terra em redor do Sol, é a causa das estações, que são absolutamente essenciais à criação e ao cultivo de suprimentos de alimento.
8. A atmosfera da Terra (camada de ozônio) serve como escudo protetor da radiação ultravioleta solar letal que, de outra maneira destruiria toda a vida.
9. A atmosfera da Terra também serve para proteger a Terra dos aproximadamente 20 milhões de meteoros que entram nela cada dia, à velocidade de uns 48 km por segundo! Sem esta proteção, o perigo à vida seria imenso.
10. A Terra é do tamanho e massa física perfeitos para sustentar a vida, providenciando um equilíbrio exato entre as forças gravitacionais (essenciais para segurar água e atmosfera) e a pressão atmosférica.
11. As duas principais partes integrantes da atmosfera da Terra são nitrogênio (78%) e oxigênio (20%). Esta relação delicada e crítica é essencial a todas as formas de vida.
12. A Terra é abençoada de maneira única com um estoque abundante de água que é a substância chave da vida devido a suas propriedades físicas notáveis e essenciais.
         Muitos outros exemplos deste tipo, que poderiam ser citados também apoiariam a idéia de que a Terra foi criada e projetada cuidadosamente com um propósito. Tais numerosas combinações perfeitas e complexas de condições e fatores inter-relacionados essenciais às formas delicadas de vida apontam, inequivocamente, a um projeto propositado e inteligente. Crer que um sistema de apoio à vida tão intricadamente projetado e cuidadosamente equilibrado seja o resultado do mero acaso, é absolutamente absurdo. Seguramente, o observador honesto e objetivo não tem outro recurso senão concluir que o sistema Terra-Sol foi projetado cuidadosamente e inteligentemente por Deus para a raça humana. Como está escrito:
Os céus são os céus do Senhor, mas a Terra deu-a ele aos filhos dos homens.”(Salmo 115:16)
55:2-58:2
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Deste modo, encontramos que a vida realmente não está aumentando em complexidade, que seria contrário à segunda lei da termodinâmica. Antes, organismos adultos são simplesmente o desenvolvimento e a expressão externa da ordem preexistente nos genes. As instruções para o crescimento e desenvolvimento do organismo adulto já estavam presentes nos genes dos pais. A origem da vida a partir desta ordem preexistente no DNA não apresenta nenhuma dificuldade para o criacionista. O evolucionista, todavia, encara um problema indomável. Como começou a vida sem a preexistência de tal ordem e projeto inteligente? Esta questão há de perseguir o evolucionista ateu para sempre.
Deve ser notado também que diminuições aparentes de entropia [a medida da energia não disponível para a realização de trabalho] só podem ser produzidas à custa de um ainda maior aumento da entropia no ambiente externo. Deste modo, o sistema inteiro, como um todo, continua a perder a corda como é exigido pela segunda lei da termodinâmica. Ainda mais, tais processos são apenas temporários e eventualmente cedem à morte e desintegração. As formas de vida tentam adiar a segunda lei da termodinâmica, mas a entropia vence no fim. Aliás, os sistemas e processos biológicos são apenas complexos processos químicos e físicos, e a eles as leis da termodinâmica certamente se aplicam. O dr. Harold Blum, bioquímico evolucionista, reconheceu este fato e escreve:
Não importando o cuidado com que examinemos a energética dos sistemas vivos, não encontramos evidências que derrotem os princípios termodinâmicos, mas certamente encontramos um grau de complexidade não visto no mundo não vivo.”2
63:2-4

As duas leis científicas de mais confiança, a primeira e a segunda lei da termodinâmica, provam que a conservação e a deterioração são os processos que caracterizam e dirigem o Universo físico. Estes fatos estão em contradição direta com as expectativas da estrutura evolucionária, que espera por um Universo que fique cada vez melhor, sempre progredindo em sentido ascendente. Desse modo, o modelo evolutivo das origens é indefensável. É visto agora como teoria antiquada que finalmente caiu em pedaços debaixo do peso da evidência que sempre se acumula contra ela. Ao mesmo tempo, contudo, o criacionismo bíblico se correlata com a evidência à mão. Concluímos com uma citação digna de se notar do dr. Henry M. Morris:
...a Segunda Lei prova, tão certamente quanto a ciência pode provar qualquer coisa, que o universo teve um começo. Semelhantemente, a Primeira Lei mostra que o Universo não poderia ter começado por si próprio. A quantidade total de energia no Universo é constante, mas a quantidade de energia disponível está diminuindo. Portanto, à medida que se volte atrás no tempo, a energia disponível teria sido progressivamente maior até, finalmente, chegarmos ao ponto de começo, onde a energia disponível era igual à energia total. O tempo não poderia regressar mais do que isso. A esse ponto ambos a energia e o tempo devem ter começado a existir. Desde que a energia não poderia criar a si mesma, a conclusão mais científica e lógica a que é possível chegar é de que 'No princípio Deus criou os céus e a terra'.”
64:2,3
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A teoria da evolução propõe que todas as estruturas e sistemas altamente complexos sejam devidos à operação de processos puramente naturais e por acaso na natureza. Nenhum agente supernatural externo (i.e., Deus) é necessário ou desejado pelos proponentes neste ponto de vista naturalista. O Universo é percebido como sendo auto-contido e auto-evolutivo.
          Em contradição direta a esta filosofia, o criacionismo bíblico sustenta que os sistemas altamente complexos e estruturas complicadas do Universo oferecem evidência excepcionalmente forte de um Criador onisciente. É o ponto de vista do criacionista que o grau espantoso de complexidade e ordem encontrado através do Universo nunca poderiam ser produzidos por mera chance, mas sim que representam a obra de um Deus Todo-poderoso.
Examinaremos a plausibilidade da evolução da vida por acaso, utilizando os princípios básicos da probabilidade matemática.
A probabilidade é simplesmente a plausibilidade da ocorrência de um evento. Por exemplo, a probabilidade de ser atingido por um raio é cerca de 1 em 600.000 (felizmente). A probabilidade de ganhar o grande prêmio numa loteria com um único bilhete é cerca de 1 em 5,2 milhões (infelizmente).
Os evolucionistas insistem que os sistemas altamente complexos consistindo de numerosos componentes inter-relacionados podem surgir através de processos puramente por acaso e sem desígnio. Segundo sua maneira de “pensar”, se um número suficiente de macacos batessem em máquina datilográfica por tempo suficiente, eventualmente um deles escreveria um dicionário completo. É claro que essa idéia é completamente absurda, e o breve exame da estatística da probabilidade revela o absurdo e ingenuidade de tal ponto de vista.
Para ilustrar, pense na probabilidade de soletrar "a evolução”, escolhendo por acaso nove letras do alfabeto. A probabilidade é de 1 chance em 269 tentativas. Isto é o equivalente de 1 chance em cinco trilhões, quatrocentos e vinte e nove bilhões, quinhentos e três milhões, seiscentos e oitenta mil! Para um pedido tão modesto (soletrar acidentalmente uma palavra de nove letras) essa é uma chance um tanto desanimadora.
Imagine uma série de 20 cartas numeradas de 1 a 20. Se essas cartas são embaralhadas completamente e colocadas sucessivamente numa linha, a chance de colocá-las em ordem numérica de 1 a 20 é 1 em 2.432.902.008.176.640.00­0! Este imenso número é conhecido como fatorial de 20 (20!) e pode ser calculado facilmente pela multiplicação conjunta de todos os números de 1 a 20.
           A probabilidade de acidentalmente gerar Gênesis 1:1—“No princípio Deus criou os céus e a terra”—[na versão usada pelo autor, contendo 44 letras] é de 1 chance em (26)^44 tentativas. Isto é o equivalente de 1 chance em 1,81479392 x (10)^62 tentativas. Em outras palavras, a chance de produzir por acaso o primeiro versículo da Bíblia é de 1 em 181.479.392.000.000.000.000.000.000.000.000.00­0.000.000.000.000.000.000.000.000.000.
Obviamente, com o aumento de componentes, a probabilidade de se obter o resultado desejado diminui rapidamente. Por exemplo, estudemos o desenvolvimento por acaso de um sistema muito simples, composto de apenas 200 partes integradas (simples comparado com sistemas vivos). A probabilidade de formar tal sistema ordenado é de 1 em fatorial de 200, ou 1 chance em aproximadamente 1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.0­00 1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000. 000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000. 000.000.000.000.000. Este número colossal pode ser escrito mais simplesmente como 10375. Assim, há apenas 1 chance em 10375 de organizar corretamente um sistema integrado de 200 partes, na primeira tentativa. Mas se continuarmos tentando diferentes combinações muitas e muitas vezes? Bem, para começar, há apenas 1080 elétrons no Universo.3 Admitindo que este seja o número máximo de partes disponíveis com que trabalhar, somente 1 x 1080 / 2 x 102 = 5 x 1077 grupos de 200 partes cada poderiam ser formados de uma dada vez. Mas temos que formar 10375 desses grupos para termos a certeza de obter o grupo correto. Supondo que nenhum dos primeiros grupos tentados funciona, continuemos tentando repetidas vezes à razão de 1 bilhão (109) tentativas por segundo. Ainda mais, para dar aos evolucionistas toda vantagem possível, continuemos tentando por um período de 30 bilhões de anos (1018 segundos), sendo que essa é a idade suposta do Universo. Mas ainda que façamos concessões tão liberais, encontramos que o número máximo de combinações de tentativas que poderiam ser empreendidas ainda é apenas (5 x 1077) (109) (1018) = 5 x 10104). Isto fica muito aquém das 10375 combinações tentadas necessárias para o sucesso. E assim, mesmo após tudo isso, a chance de que 1 dessas 5 x 10104 tentativas daria o resultado desejado de um sistema de 200 partes é apenas 1 de 1 x 10375 / 5 x 10104 = 2 x 10270. Para simplificar, a chance de um sistema composto de 200 partes integradas desenvolver-se por mero acaso é, para todo fim prático, não-existente.
Contudo, um sistema de 200 partes é ridiculosamente primitivo comparado com os sistemas vivos. Pesquisa moderna pela NASA tem demonstrado que o tipo mais básico de molécula de proteína que poderia ser classificado como vivo é composto de pelo menos 400 aminoácidos ligados. Cada aminoácido, por sua vez, é composto de um arranjo específico de quatro ou cinco elementos químicos, e cada elemento químico é mesmo uma combinação única de prótons, nêutrons e elétrons! Golay demonstrou que a chance da formação por acaso de até mesmo da molécula de proteína replicadora mais simples é de 1 em 10450.4 Wysong calculou a probabilidade da formação das proteínas e do DNA para a menor entidade auto-replicadora como sendo 1 em 10167.626, mesmo concedendo quantidades de tempo e reagentes astronomicamente generosas.5 Pode imaginar qual a possibilidade da formação por acaso de uma estrutura ou órgão mais complexa, como o córtex cerebral no cérebro humano? Ele contém mais de 10.000.000.000 de células, cada uma das quais é cuidadosamente arranjada segundo um projeto específico, e cada uma das quais é fantasticamente complexa em si!6
Na sua defesa, o evolucionista poderia alegar que foi mal compreendido. Em vez de sugerir que o nosso sistema integrado de 200 partes seja organizado subitamente, ele está propondo que ele se desenvolva gradativamente através de um processo passo-por-passo de mutação/seleção natural. Infelizmente para o evolucionista, este argumento só serve para piorar sua causa. A probabilidade de se organizar um sistema de 200 partes por este processo passo-por-passo é de 1 em o número representado pela série 2! + 3! + 4! + ... + 200! (o símbolo “!” representa fatorial). Obviamente, este número é muito maior do que o fatorial de 200 e a chance de o nosso sistema de 200 partes desenvolver-se por este mecanismo passo-por-passo é muito menor do que sua chance de desenvolver-se subitamente, que foi, para todos os fins, de uma probabilidade 0.
Alguém declarou que a probabilidade de a vida originar-se por mero acaso é comparável à probabilidade de um macaco datilografar um dicionário completo perfeito. Se levamos em conta apenas letras (desprezando pontuação, acentos, números, espaços, etc.) encontramos que precisamos selecionar acidentalmente cerca de 35 milhões de letras na seqüência correta.
Assim, descobrimos que é matematicamente impossível que até a forma mais elementar tenha surgido por mero acaso. A vida não é um acidente. Nem é algo que os cientistas brilhantes possam sintetizar. A complexidade desconcertante, até mesmo das moléculas orgânicas mais básicas, exclui a chance da vida originar-se sem projeto e planejamento super-inteligentes. A conclusão mais lógica e razoável, a que se pode chegar baseada na análise matemática é de que sistemas complexos e ordenados, que tanto caracterizam o mundo em que vivemos, nunca aconteceram por mero acaso mas são a obra do nosso Criador, Deus Todo-poderoso.
Grande é o Senhor nosso, e mui poderoso; o seu entendimento não se pode medir.” (Salmo 147.5)
65-69
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O mundo no qual vivemos é verdadeiramente um lugar maravilhoso e fascinante. Abriga a chita, que pode correr a 112 km/h; insetos que dormem 17 anos; focas Weddell, que podem permanecer submergidas durante 45 minutos, mergulhando à profundidade de 450 metros; octópodes ejetores de tinta, que podem comer seus próprios braços e assistir ao crescimento de outros novos; peixes-arqueiros, que podem atirar água a 5 metros no ar e abater um inseto; gaviões peregrinos, que podem atacar caindo em cima da vítima a 240 km/h; e assim por diante. A lista de organismos e suas capacidades surpreendentes é praticamente sem fim. A Terra de fato contém uma miríade de "adaptações" altamente complicadas e intricadas, que desafiam completamente uma explicação evolucionária. Relacionamentos ecológicos extraordinários entre vários grupos de organismos e seus respectivos ambientes bem como com outros organismos, só pode ser explicado satisfatoriamente em termos de premeditação e planejamento. A natureza é repleta de exemplos inumeráveis de desenho ingênuo e propósito. A idéia de propósito e projeto no mundo vivo é conhecida como teleologia.
70:1
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George Gallup, originador dos institutos de opinião pública, uma vez comentou que ele podia provar a existência de Deus estatisticamente:
Tome por exemplo apenas o corpo humano. A chance de que todas as funções do indivíduo pudessem acontecer apenas pelo acaso, é uma monstruosidade estatística.”
71:2,3
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Charles Darwin admitiu que a teoria evolucionária era absolutamente inadequada ao tentar explicar uma estrutura como a do olho:
Supor que o olho, com todos os seus dispositivos inimitáveis para ajustar o foco a distâncias diferentes, para admitir quantidades diferentes de luz, e para a correção da refração esférica e cromática, pudesse ter sido formada pela seleção natural, parece, confesso livremente, absurdo ao mais alto grau possível... A crença de que um órgão tão perfeito quanto o olho pudesse ter sido formado pela seleção natural é mais do que suficiente para estontear qualquer um.”7
73:2,3
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Os problemas do evolucionista complicam-se ainda mais pelo fato de que a teoria evolutiva exige o desenvolvimento por acaso do olho várias vezes, não somente uma. Frank Salisbury comenta sobre este prospecto duvidoso:
Minha última dúvida diz respeito à chamada evolução paralela... Mesmo algo tão complexo quanto o olho apareceu várias vezes; por exemplo, na lula, nos animais vertebrados e nos artrópodes. É suficientemente difícil explicar a origem de tais coisas uma vez, mas só pensar em produzi-las várias vezes faz minha cabeça girar.”8
73:5-74:2
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Um relacionamento surpreendente, encontrado na natureza, que ridiculariza o pensamento evolucionário, é o da simbiose de limpeza. Peixes, por exemplo, passeiam alimentando-se de peixes menores e camarões. Em seguida suas bocas ficam sujas de escombros e parasitas. A solução deste problema para vários tipos de peixes é uma visita para à estação limpadora local. Na estação de limpeza, o peixe grande abre sua boca e a câmara das guelras, expondo os dentes de aspecto cruel, e entram os peixinhos e camarões limpadores destemidos para realizar seu trabalho. Após completarem sua tarefa, saem da boca do peixe maior ilesos e o peixe maior vai embora.
É óbvio que todos os interessados se beneficiam deste relacionamento, mas isto não explica a origem e desenvolvimento do relacionamento especial. O valor para a sobrevivência só pode ser usado como argumento depois que um relacionamento foi estabelecido. O retrato fica mais complicado para o evolucionista pelo fato de que várias espécies de peixes predatórios, peixes limpadores e camarões estão envolvidos nesta operação.
Os criacionistas afirmam que este tipo de relacionamento nunca poderia ser resultado de um processo evolutivo de mero acaso, isso é, pelo método de tentativa e erro. Os instintos animais de auto-preservação certamente iriam sobrepujar tal tendência suicida desnatural. Também, a tentação de conseguir uma refeição fácil e grátis ou de reagir aos limpadores irritantes tenderia a desincentivar o desenvolvimento de tal relacionamento. Esse tipo de arranjo só pode refletir a criação especial.
Deve ser acrescentado que a simbiose de limpeza não é de maneira alguma limitada somente aos peixes. Por surpreendente que pareça, há um pássaro (a tarambola egípcia) que entra voluntariamente na boca do crocodilo do Nilo para livrá-lo dos parasitas. Ele, também, sai completamente ileso. Oh, as maravilhas da criação de Deus! 77:1-3

1O conceito de que o presente seja a chave do passado. Acredita-se que processos operando agora para modificar a superfície da Terra tenham ficado operando semelhantemente no passado geológico; que exista uma uniformidade de processos passados e presentes.

2 Blum, Harold F., Time's Arrow and Evolution, Princeton University Press, Princeton, N.J., EUA, 1962, 0. 119.

3 Morris, H.M., The Remarkable Birth of Planet Earth, Creation-Life Publishers, San Diego, California, EUA, 1973, p. 115.

4 Golay, Marcel, "Reflections of a Communications Engineer", Analytical Chemistry, Vol. 33, Junho, 1961, p. 23.

5 Wysong, R.L., The Creation-Evolution Controversy, Inquiry Press, Midland, Michigan, 1981, p. 300-301.

6 Morris, H.M., The Remarkable Birth of Planet Earth, Creation-Life Publishers, San Diego, California, EUA, 1978, p. 115.

7 Shute, E., Flaws in the Theory of Evolution, Craig Press, Nutley, New Jersey, EUA, 1961, p. 468.

8 Salisbury, Frank B., "Doubts About the Modern Synthetic Theory of Evolution", American Biology Teacher, Setembro, 1971, pp. 336-338.